quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Atitudes Singelas e Positivas


As crianças são grandes professores. Nos ensinam através de suas singelas atitudes muitas boas lições. São comportamentos naturais e espontâneos, que brotam da simplicidade e objetividade.

Ao longo da vida acabamos incorporando novos hábitos, carregados de traumas, mêdos, preconceitos e mitos que certamente nos tornam menos simples e tremendamente subjetivos. Uma histórinha que gosto de compartilhar é a do viajante que no meio da estrada tem o pneu de seu carro furado e percebe que está sem macaco. Com a estrada deserta, já adentrando a madrugada, uma luz no meio do mato - iluminando uma casinha, acende sua esperança. "Pode ser que aquele caboclo tenha um macaco" diz para si mesmo. E ele passa a caminhar em direção à luz para buscar ajuda. No entanto à medida que ele se aproxima, suas atitudes negativas vão tomando conta de seu espirito. E ai cresce o pessimismo. Em sua mente, escalam idéias como: "Um cachorro vai avançar sobre mim";"E se não tiver ninguém lá?"; "Conseguirei voltar por esse caminho?"; "Será que ele vai confiar em mim?"; "E se ele tiver o macaco, mas recusar-se a me emprestar?" ...

E assim esses pensamentos foram inundando sua cabeça.

Ao bater à porta da humilde casinha no meio do mato, com um fusquinha velho debaixo de uma cobertura - que certamente teria o bom e precioso macaco, a primeira coisa que ele diz ao caboclo é: "Quer saber de uma coisa - eu vou me virar sem seu macaco!!"

Ou seja - ele deixou a atitude negativa tomar conta de si e de suas intenções.

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A recomendação aqui, além de é claro de mantermos nossas atitudes sempre positivas - é que continuemos a ter a honestidade e a singela simplicidade de uma criança. A inocência de um coração que crê acima de tudo em si mesma!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Uma conspiração


Existe uma conspiração em andamento. Bem aí no seu local de trabalho! E saiba mais, já tomou conta de seu lar, da sua família, e da sua escola. Uma conspiração em que a sociedade é cúmplice. Chefes e hierarquias estão também em conluio. E a vítima somos nós! Eu e você!!

Desde quando somos criancinha o mundo vem conspirando contra nós. Implantaram em nossa cabeça uma tremenda de uma falácia, que de tanto repetirem, hoje até parece que é verdade. Mas é uma mensagem de engano e frustração.

E eu explico e provo: querem que a gente seja forte onde somos fracos. Sacou a sutileza? Não é uma lógica aparentemente brilhante? Pois é uma tremenda de uma balela.

Qualquer ser humano, nunca vai ser forte onde ele é fraco! Jamais! Isso se chama perfil. Cada um de nós já tem os seus pontos fortes. Os pontos fracos, que todos nós temos, são áreas impossíveis de se mudar. E sabe por que? Porque esses pontos são também descritos como ausentes! Ou seja – temos nossos pontos fortes, aqueles que existem e se destacam, pois fazem parte de nosso perfil. E os pontos fracos existem, exatamente por serem áreas onde não temos nada que nos dê aptidão ou facilidade para tal!

Por isso, trate de agora mesmo abandonar essa ladainha. Coloque o foco em suas áreas fortes. Descubra e tenha clareza acerca dos temas e talentos que definem o seu perfil pessoal. E trabalhe em cima deles.

Nem pense em ser algo que a natureza, o tempo e a sua própria história já lhe mostraram que você nunca será. E por outro lado, parta agora mesmo para ser aquilo que você tem de bom: seus talentos, suas facilidades, seus próprios impulsos positivos, suas áreas de destaque, suas forças e manifestações naturais.

Descubra seus pontos fortes, e viva melhor e mais feliz!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Histórias de Fusquinhas (1)


Ao longo de nossas incursões pela internet e blogsfera vamos descobrindo diferentes menções e links sobre nosso personagem central: o fusquinha.

E não é que a Carmen (do Blog anseios da alma-etc) fez uma estonteante postagem alguns dias atrás e eu achei simplesmente fantástica! E o mais gostoso é a sensibilidade como ela retrata (literalmente) os diferentes tipos de 'bezouros' que os aficcionados compartilham com suas fotos e imagens pra nós.

Vejam aqui!

Deixo um desafio pra que você também aponte na rede outros links que merecem nossa atenção.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Onde somos fortes


É comum ao vendedor, em suas análises pessoais a respeito de seu desempenho profissional, procurar os motivos fora e dentro de si. As razões externas são facilmente identificadas e provadas, pois tem-se o comparativo da equipe, o andamento da economia, indicadores públicos, que permitem um cotejamento com o histórico de resultados.

Mas e com relação aos motivos internos (o que têm a ver com nosso íntimo): como avaliar e detectar? 

Se seguirmos o bom senso, aquela sabedoria popular e comum, veremos que o conselho é de tornar forte o que somos fracos. Isso acontece com nossos chefes, com nossos queridos, e com os amigos conselheiros: "Você tem que estar forte no que é fraco".

Antes de avançarmos, deixe-me fazer uma ressalva. É claro que devemos aprender todas as técnicas e devemos ter habilidades mínimas para mexermos em instrumentos, realizarmos apresentações, elaborarmos cálculos e nos situarmos razoavelmente seguro no processo de atendimento de clientes. Isso não pode ser um processo que se perdure. Digamos que em três meses estamos preparados nas técnicas e nos instrumentos de nossa função. Na verdade temos que nos preparar antes de sair! Isso é básico e primordial. Não vá para a batalha diária sem o seu arsenal, e muito menos inexperiente em usá-lo. Isso é condição mais do que imprescindível! Por favor!!

Pois bem, se assim definimos ser forte em técnicas é pré-condição, o que dizer de ser forte em talentos que me levariam a ser um Vendedor de Desempenho Excepcional? 

Primeira afirmativa - Todos nós temos talentos e áreas temas em que somos fortes!

Uma vez desenvolvida a técnica (que pode ser razoavelmente bem aprendida e treinada) passamos para a identificação das áreas de talentos. A boa notícia: todos nós temos áreas em que somos fortes. Cada um de nós é dotado de talentos. Cada um de nós tem no seu perfil pessoal, no seu jeitão, na sua individualidade, áreas que caracterizam sua personalidade e seu jeito de ser!

Segunda afirmativa - Não podemos mudar onde há ausência de talentos ou em nossas áreas fracas!

Essa mesma individualidade e benção da vida que nos fez crescer com talento e um perfil característico, também revela que há áreas em que somos fracos. Essas áreas - também caracterizadas como pontos de ausência de talentos, não devem ser mexidas, pois não há o que fazer. Desde a nossa adolescência, a formação de nossa personalidade praticamente se cristaliza, deixando-nos com nosso perfil e personalidade que serão nossa marca pessoal (trademark) para o resto de nossas vidas! E não há como sermos bons em tudo.

Terceira afirmativa - É um grande engodo e engano querer ser forte onde somos fracos.

No sentido dos talentos portanto, é vital que abandonemos todo e qualquer esforço para fazer crescer o que é nulo. Devemos parar de obedecer as recomendações de sermos fortes nas fraquezas, pois é onde ser forte é impossível. E iniciarmos e partirmos a respeitar as nossas características pessoais e individuais.

É claro que em algumas áreas de fraqueza ou ausência de talento, precisaremos de ajuda. Ou teremos que trabalhar em parceria com alguém (o que é muito comum no casamento), ou teremos que criar mecanismos para administrar melhor essas facetas. Mas isso a gente conversa mais adiante. Hoje estamos enfatizando o abandono de uma grande farsa que é a esperança, a expectativa, o grande sonho utópico e impossível de transformar uma pessoa naquilo que ela não é, e nunca será!

Quarta afirmativa - Torne-se cada vez mais forte onde você é forte!

Está aí o grande segredo de crescimento, transformação e alcance de resultados excepcionais: focar em seus talentos e enfatizar a exploração positiva e saudável dos mesmos! Cresça! E cresça forte onde seus talentos já lhe dão a base para o crescimento. Naquelas áreas em que já exista o natural talento, onde você já sabe que pode confiar, pois você dará conta do recado! Sua atuação será segura, fora de série e os resultados certamente virão!

O que você está esperando então? Comece a focar em seus talentos e nas áreas de temas que dominam o seu jeitão a sua personalidade, e seja um sucesso na sua vida - profissional e pessoal!

Para conhecer mais, recomendamos a leitura de DESCUBRA SEUS PONTOS FORTES - Marcus Buckingham e Don Clifton (Editora Sextante). 

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Uma chamada fria


No meio do turbilhão em que se instalou o mercado de telefonia celular em São Paulo neste mês de outubro, recebo uma chamada fria de uma outra Operadora, concorrente antiga da minha. Toda essa balbúrdia tem uma razão: a entrada da Oi no mercado paulistano oferecendo três meses de ligações ilimitadas.

A respeito da estratégia 'sitting duck' que as outras Operadoras realizaram, devo comentar no Espicaçando, ainda esta semana.

Mas o que nos chama a atenção (a nós que sabemos o que é depender de resultados para fazermos jus às comissões) e é pertinente ao nosso dia a dia como vendedores, em busca de clientes e fechamentos, é a Chamada Fria. Consagrada nos livros textos e muito comum em conquista de mercados, a Chamada Fria é um caminho muito arriscado e quase desesperador para a equipe de vendas. Mas ela existe e vai continuar existindo. 

O que fazer? Parte desse artigo quer responder com sugestões práticas e dando um melhor entendimento através de uma situação real.

Sem mais nem menos, no começo da noite de sexta-feira, entra uma ligação no meu celular. Vejo pelo visor que é um 'estranho'. Atendo. A conversa inicia-se: 'sou da Operadora Tal e gostaria de falar com o sr' ... 'por gentileza com quem falo?'

É a morte! Não sei quem é o defunto: se sou eu (e conseqüentemente sem valor algum para quem me liga) ou se é a moça que me liga (e aí a ausência de valor é geral!).

A minha resposta imediata não foi dar meu nome. Eu simplesmente falei que não tinha interesse e que estava satisfeito com a minha 'situação' e pronto. Ela ficou sem graça, agradeceu com muita raiva – como se a culpa por seu insucesso fosse minha – e eu continuei com os meus afazeres.

Como transformar, em frações de segundo, uma chamada fria – gelada, distante, invasiva – numa oportunidade de diálogo? A resposta está na própria pergunta: seguindo a estratégia do diálogo. Veja algumas sugestões para se mudar a abordagem e daí criar boas oportunidades para aquecer a chamada:

- O sr. conhece detalhes da portabilidade? É por isso que Nossa Operadora está ligando hoje para o sr. - por gentileza seu nome ...
- A Nossa Operadora está com uma contra-promoção – melhor do que andam ofertando no mercado – por gentileza o seu nome ...
- A Nossa Operadora bolou um plano muito superior ao da nova concorrente – a que está entrando no mercado de São Paulo – por gentileza o seu nome. Gostaria de dar detalhes para o senhor ...
- Sr. Sou da Nossa Operadora. Nós estamos com um plano muito, muito superior e com economias incríveis. Gostaria de explicar para o sr ...


Só nessas quatro sugestões dá para perceber como é possível virar o jogo da chamada fria.

Naquela ligação em poucos segundos, dada a minha profunda experiência com Telemarketing, percebi rapidamente que a vendedora que me ligou tinha boa voz, uma entonação agradável e uma modulação madura. Estava segura – apesar de não sei quantas reações semelhantes à minha. Mas faltava-lhe o essencial para todo o vendedor que está numa situação de Chamada Fria – uma estratégia vencedora de início.

Nesses casos a abordagem inicial é tudo. Morte ou Vida!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bill Porter - exemplo de sucesso



“Me dê a sua pior região ... é lá que vou provar que serei um bom vendedor.” Foi assim que começou a inspiradora história em vendas de Bill Porter. O jeito de falar era esquisito. Sua boca torta fazia sua fala sair um tanto forçada. E a maneira de carregar a pasta também era esquisita. Pudera, todo o seu lado direito apresentava os efeitos de uma paralisia cerebral de nascença. Essa tremenda limitação, porém não impediu Porter de se tornar o mais importante vendedor de sua firma. Com muita perseverança ele foi conquistando clientes, pedidos repetidos e cada vez mais vultuosos em valor. Por vários anos seguidos foi o mais premiado entre seus pares.


Sua história ganhou fama mundial ao ser retratada em filme – “De porta em porta”. Em treinamentos e palestras motivadoras, apresento seu exemplo, mostrando as cenas em que a vontade pessoal e o sentido da determinação são valores poderosos para o profissional de nossos dias.

Creio que a grande lição para todo executivo de vendas, e mais ainda para os corretores e consultores imobiliários, é a da superação pessoal. Todos nós temos nossas limitações e carências. Alguns apresentam essas limitações com maior intensidade do que outros. A chave reside na forma como encaramos o mais importante desafio de nossa vida: a própria superação.

Conheço muitos vendedores que se apresentam muito competitivos somente quando colocados ao lado de seus pares. São pessoas que necessitam de fatores externos para se despertarem de seus estados sonolentos. Mas tal determinação não dura. A verdadeira batalha pessoal tem que ser ganha na mente – e é o tipo de embate que não podemos nos acovardar.

Temos visto no mercado de livros algumas analogias que tentam sem sucesso fazer nascer no vendedor um espírito de luta com atitudes aguerridas. Inspiram-se em bichos (cães pit bulls, por exemplo) ou super homens. Mas sabemos que tudo isso não passa de enfeite. A transformação não está na imitação ou no incentivo, mesmo que este seja financeiro. O que está em jogo é ser melhor hoje, do que fui ontem, e ser melhor amanhã, do que estou sendo hoje. É o olhar para dentro de si, em busca de força e tenacidade para a superação – e depois disso não olhar mais, nem para a esquerda nem para a direita. E seguir em frente para o destino final: o seu próprio sucesso.